História do Município

 

O início de tudo 

A história do Município de Alumínio iniciou por ocasião da construção da Cia. Sorocabana de Estrada de Ferro e quando o Cel. Antônio Proost Rodovalho ao tomar conhecimento das reservas de calcário existentes, adquiriu terras nas proximidades do município de São Roque, dando a elas o nome de Fazenda Santo Antônio. Ao comprar a fazenda surgiu a primeira iniciativa para a fabricação de aglomerantes hidráulicos e as primeiras providências para a instalação de uma fábrica de cimento. Assim, após a construção de um prédio em 1892, deu-se início à fabricação do cimento “Rodovalho’’.

 

Após a construção da Estrada de Ferro Sorocabana ( hoje Ferroban), foi necessário a construção de uma estação ferroviária para escoamento da produção de cimento. Concluída em 10 de julho de 1895, esta estação é aberta ao tráfego e recebe o nome de Estação Rodovalho, em homenagem ao proprietário da Fábrica de cimento.

 

Em 1921, por motivos desconhecidos a fábrica é fechada e em seguida vendida para o imigrante português, Antônio Pereira Ignácio que continuou com a fabricação de cimento. Como a indústria de cimento dava bons resultados, em 1935, Antônio Pereira Ignácio, resolveu construir uma grande fábrica de cimento no bairro de Santa Helena, em Votorantim. Com a inauguração dessa fábrica em 1936, o cimento passou a chamar “Cimento Votoran”, prevalecendo com este nome até os dias atuais. Nessa época a fazenda que chamava Fazenda Santo Antônio, passou a bairro do Município de Mairinque e a chamar Rodovalho. Portanto, em Rodovalho ficou somente a indústria de cal hidráulica, olarias, extração de pedras e a exploração de lenha para suprir as necessidade da empresa que continuava sendo administrada, também por Pereira Ignácio. Este, diante de sua visão empreendedora e já formada a Sociedade Anônima Votorantim , em 1941, iniciou a montagem, no local, da fábrica de alumínio com a perspectiva de exploração do minério da bauxita, para a produção de alumínio. Antônio Pereira Ignácio, juntamente com seu genro, José Ermírio de Moraes iniciou as atividades da nova fábrica, dando-lhe o nome de Cia. Brasileira de Alumínio(C.B.A), que teve sua inauguração em 04 de junho de 1955, empresa hoje conhecida mundialmente. Com a instalação da C.B.A, o bairro passou a chamar Alumínio, assim como a Estação Ferroviária. Entretanto, continuou a pertencer ao Município de Mairinque.

 

Após anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à categoria de Distrito da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº 2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembléia Estadual e promulgada pelo Governador Paulo Salim Maluf, dando assim o primeiro passo para sua emancipação. Com a elevação à distrito de Mairinque o bairro recebeu a demarcação territorial, estabelecendo suas divisas entre os Municípios de Mairinque, Sorocaba, Votorantin e Ibiúna.

 

Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da C.B.A., deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação .

 

Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente. Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral; Jaime Henrique Duarte; Edson Nogueira; Nelson de Oliveira; João Paulo Tibúrcio; Waldomiro Ribeiro:; Alexandre S. Figueirôa; Gumercindo Lucas do Nascimento; Paulo Alves Lima Filho; Domingos Caetano; Marcos Araújo; José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho; Marcos Marins e Jaildo José Jordão. O processo de criação do município iniciou na Assembléia Legislativa com a esperança de que sua emancipação ocorresse em 1985. Entretanto, somente em 05 de novembro de 1989 foi estipulada a primeira data do possível Plebiscito para a emancipação que não ocorreu , devido à suspensão feita pelo então prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente. A luta pela emancipação prosseguiu ainda mais forte e uma segunda comissão foi formada com um número maior de participantes. Após muitos encontros e desencontos e muita luta dos moradores o Plebiscito foi marcado para 19 de maio de 1991, quando a população pode dizer sim à emancipação de Alumínio. Em 12 de dezembro foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira, Osmir Faustino da Silva e Paulo Simões.

 

A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão com isso , Alumínio continua desenvolvendo.

 

A emancipação de Alumínio

 

Fonte Bibliográfica – Hemeroteca da Biblioteca Pública Municipal “Antônio Pereira Ignácio”

 

Pasta Histórica de Alumínio

O município é localizado no km 74 da Rodovia Raposo Tavares, no Estado de São Paulo, pertencente a região centro-oeste.

O aniversário da cidade é comemorado no dia 02 de abril (dia do Santo Padroeiro da cidade “São Francisco de Paula”).
• DDD: (11)
• Distância da Capital: 74 km
• Área: 87 km2
• População segundo o último IBGE (2007): 15.678 habitantes
• Limites do município: Mairinque, Sorocaba, Votorantim e Ibiúna.

 

Alumínio apresenta uma infra-estrutura de rede elétrica, esgoto e água, que atende 95% dos domicílios e 90% da coleta de lixo da área urbana. A concentração da população é atribuída devida a instalação do grande pólo industrial (Companhia Brasileira de Alumínio – CBA), e que também deu origem ao nome do município. Outra grande empresa que ocupa significativa posição de grande fabricante de preservativos do país é a indústria de Artefatos Blowtex.

• Administração – 2009/2012
• Prefeito: Dr. Jacob Sauda
• Vice: Antonio Aluisio Justo
• Prefeitura Municipal “Edifício João Tisêo” – Avenida Eng. Antônio de Castro Figueirôa, n.º 100, Vila Santa Luzia. CEP: 18125-000
• Telefone (11) 4715-5500 – e-mail: aluminio@uol.com.br.

 

HELENA PEREIRA DE MORAES

Aos 11 de dezembro de 1904, na cidade de Boituva, Estado de São Paulo, nasceu a filha do casal ANTÔNIO PEREIRA IGNÁCIO e LUCINDA PEREIRA IGNÁCIO que, na pia batistal, recebeu o nome de HELENA e no Registro Civil o de HELENA RODRIGUES PEREIRA.

 

Educada nos rígidos costumes da tradicional família luso-brasileira cresceu na fé cristã e no altruísmo do amparo aos necessitados. Em casa dedicou-se às prendas domésticas sem descurar da instrução escolar ao nível das meninas e moças da época. Filha amantíssima, hauriu, nessa quadra de sua vida, os ensinamentos que com o mesmo amor e dedicação transmitiria à sua própria família.

 

Casou-se com JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES, mais tarde Senador da República.
O casamento civil realizou-se em São Paulo, no dia 18 de maio de 1925, e o religioso aos 20 dias do mesmo mês e ano na cidade de Aparecida do Norte, interior do Estado de São Paulo. No casamento civil adotou o nome de HELENA PEREIRA DE MORAES.

 

O casamento não lhe trouxe modificações de objetivos. Continuou repartindo sua vida e sua dedicação entre família e os necessitados. Os traços característicos da senhora HELENA PEREIRA DE MORAES foram a simplicidade, o amor e dedicação à família e aos menos favorecidos.

 

Teve os filhos: JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES FILHO, ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES, MARIA HELENA DE MORAES SCRIPILLITI E ERMÍRIO PEREIRA DE MORAES aos quais soube transmitir os princípios cristãos, a honradez e a dedicação ao trabalho e à família.

 

Faleceu em São Paulo, em 13 de maio de 1984.

 

PARQUE INDUSTRIAL JOÃO PEREIRA GUSMÃO

O Distrito localiza-se na Travessa da Estrada Municipal Dr. Irineu de Rezende, s/n no Bairro Briquituba, acesso pela Rodovia Raposo Tavares, km 74. (sendo 3 km da rodovia até o local).

 

Área útil destinada ao Distrito é de: 82.872,83m2 .

 

O Distrito existe desde a criação do Decreto de Utilidade Pública nº 402 de 24/11/1997, com Escritura de 17/12/1997.

Atualmente existem três (03) empresas – todas estão se instalando, nenhuma em operação.
São elas: Ice Pack Indústria e Comércio Ltda ( área de 13.500m2); Pala’Doro Produtos Alimentícios Ltda (área de 6.000m2); e Simonnini Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda (12.383,13m2).

 

Os benefícios para a empresa estão nos dispostos da Lei 822 de 27/10/2004, que prevê a doação de área à micro empresas e empresas de pequeno porte.

 

No local existirá uma portaria única (guarita) com segurança coletiva.

 

Hoje a área está toda iluminada e as ruas estão asfaltadas.

 

Restam somente duas áreas para instalação de empresas, sendo uma de dois mil metros quadrados e a outra de mil metros quadrados, sendo ambas com formatos irregulares.
Conselho Municipal Industrial – CMI (Decreto nº 877, de 10/02/2005 – dispõe sobre a nomeação dos membros do Conselho Municipal Industrial – CMI, Conforme a Lei nº 822, de 27 de outubro de 2004).

 

Membros:
Engenheiro: José Eduardo Damas Loureiro
Administrador de Empresas: Márcio Magno Lacerda
Advogado: José Sandes Guimarães
Técnico em Contabilidade: Alcebíades José das Chagas
Representante indicado pelo Legislativo: Zenilton José da Rocha

(o mandato dos membros do CMI têm a duração de dois anos).

 



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